Macaé nossa voz é história.
MACAÉ,
NOSSA VOZ É HISTÓRIA
Por Thamyris Carvalho Braga Cunha
NOSSA VOZ É HISTÓRIA
Por Thamyris Carvalho Braga Cunha
“O meu
partido, é um coração partido...”. É Cazuza, mas dessa vez as ilusões não estão
todas perdidas, se encontraram em uma só voz na tarde de ontem na Princesinha
do Atlântico.
Os cartazes diziam tantas coisas, eram tantas
as reclamações, que era difícil descobrir qual o real motivo da manifestação.
Encontrei um cartaz que resumia tudo que eu li em todos os dizeres: “Nossa
indignação não cabe aqui!”.
A má qualidade do transporte público foi só
um pretexto pra desengasgar tudo que estava entalado na garganta. Foi a gota
d’água que pingou num copo prestes a transbordar.
Em tempos que o presidente da Comissão de
Direitos Humanos é preconceituoso e racista e o presidente do Senado é um dos
maiores corruptos da história brasileira, o brasileiro se viu no direito e no
dever de gritar por mudança, de clamar por melhorias em todo o país.
E na capital nacional do petróleo não foi
diferente. Um lugar onde tem a gasolina mais cara do Brasil, onde o dinheiro
dos royalties não é usado devidamente, jovens, idosos e crianças foram às ruas pedir
por uma Macaé melhor.
“O Gigante acordou!”, todos dizem. Mais que
isso. O Gigante nunca foi enganado, ele está acordado faz tempo, mas ele estava
conformado demais. E esse conformismo que tomava conta do Gigante tá ficando de
lado.
Agora eu acho que dá pra cantar “Eu sou
brasileiro, com muito orgulho, com muito amor” sem hipocrisia, com o peito
aberto e os olhos mais ainda, fazendo a hora e não esperando acontecer.
Pois bem, Somos
o choro de criança, o preço do tomate, boa música, o beijo de namorados, o gol
no futebol...
“Pra frente,
Brasil, do meu coração... De repente é aquela corrente pra frente... ... ...
Salve a seleção”
“Tu estás,
Macaé, a cantar...” Numa só voz!
Começando
com Cazuza torna-se um
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