CRÔNICA EM DEBATE
CRÔNICA EM DEBATE
Em
Macaé, Princesinha do Atlântico, tivemos um debate (candidatos a
prefeito desse azul imenso) para ver quem melhor nos ensina a respirar,
sim vô, não se barganha voto, ai, ai, assim me confunde, deixa eu contar
logo, o tempo mudou, seus sorrisos que de mim se perpetuaram já
escolhem... Enfim, promessas de uma cidade melhor, sim, claro, óbvio,
ninguém assina um estupro, ora... ora... Corrida final para apresentar
uma melhor proposta (eu, com minha vã distração, não percebi muitas
ideias contrárias, vi sim, uma plateia dividida, emocionada como um
flaxflu) \O/... Calma, pensei em você sim, nos seus sonhos...
Convenhamos, Seu Didi, temos um grande avanço, ora pois... Vamos nós...
Cinco candidatos e um sentimento futebolístico... vi até alguns
verdes... mas o meu grená não compareceu...
Pois
bem, amado vô, temos dois candidatos fortes em ideias e vontade. Nome?
Claro. Christino e Aluízio. O Christino estava mais claro em suas
colocações, o Aluízio poderia se expandir mais, talvez a plateia não
quis ouví-lo, cara íntegro de propostas boas, mas nesse debate, como o
povo é a voz de Deus (ai, desculpa, não O incomode com isso vô, lá vai
eu em mais encrenca) a voz do povo soou mais alto que suas proposta,
infelizmente... infelizmente...
E
assim, perguntas e respostas... ai, ai... não vovô lindo de minha valsa
de 15 anos, não falaram de você nem do Benedito (Lacerda), já te disse
que ele está pelos festivais e alguns afilhados seus na política, já
falamos sobre isso, para de ciúmes e me ouve... ah, agora sim, os outros
candidatos pareciam personagens, digo, diferentes em estilo, não muito
em propostas, um senhor que reproduzia pausadamente um texto tipo de
novela de época (Rafael seu nome, desculpa), o Nilson, um pastor com
suas verdades proféticas, me senti quase que convocada a livrar-me do
pecado, mas acredito que Macaé tem um propósito (tá rindo de quê?), e
Mateus, um rapaz que conseguiu driblar a plateia gritando suas ideias,
literalmente. Partido político? O rapaz é do PSTU, oposição gera
oposição... por aí. suas propostas? Ideias contrárias a qualquer que
seja o foco. Mas foi bem, o rapaz.
Nossa
conversa será curta. Não, não diga isso, ganhei sim, quem te contou?
Primeiro lugar no torneio de carteado... ai de mim se não ganho, né?
Deixe-me ir, seu Didi. Saudades imensas. Ah, cantou para Gabriel?
Chiquinha Gonzaga? e Benedito? Sim, vocês não tem jeito. Tudo bem... Se
vou lhe contar o final desse debate? Ops, desculpa, vô. Teve final não,
mal comparando, tipo poema de Drummond, inconcluso... eu? Sarcástica?
Gostei (risos minúsculos e baixos). Claro que não. Quer um final? Você e
sua teimosia.
E
assim, Senhor Didi da Cachorra, sua Macaé, ali expostas em propostas e
verdades, abençoada, aplaudida, vaiada, Macaé dos macaenses, nordestinos
e simpatizantes. Sim, imploraram um gol, vô, nesse debate
futebolístico, gritaram por gol, até eu confesso que vibrei... Mas o gol
não vi... fui no fluxo, a multidão nos leva, e sabe que mais de três é
comício. Então, não vi gol, mas a vibração era tanta que deu saudades do
Maracanã... Espero que esse gol não seja contra...
Sua Bênção,
Mônica Braga
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