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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

CRÔNICA EM DEBATE

                            CRÔNICA EM DEBATE


 Em Macaé, Princesinha do Atlântico, tivemos um debate (candidatos a prefeito desse azul imenso) para ver quem melhor nos ensina a respirar, sim vô, não se barganha voto, ai, ai, assim me confunde, deixa eu contar logo, o tempo mudou, seus sorrisos que de mim se perpetuaram já escolhem... Enfim, promessas de uma cidade melhor, sim, claro, óbvio, ninguém assina um estupro, ora... ora... Corrida final para apresentar uma melhor proposta (eu, com minha vã distração, não percebi muitas ideias contrárias, vi sim, uma plateia dividida, emocionada como um flaxflu) \O/... Calma, pensei em você sim, nos seus sonhos... Convenhamos, Seu Didi, temos um grande avanço, ora pois... Vamos nós... Cinco candidatos e um sentimento futebolístico... vi até alguns verdes... mas o meu grená não compareceu...

 Pois bem, amado vô, temos dois candidatos fortes em ideias e vontade. Nome? Claro. Christino e Aluízio. O Christino estava mais claro em suas colocações, o Aluízio poderia se expandir mais, talvez a plateia não quis ouví-lo, cara íntegro de propostas boas, mas nesse debate, como o povo é a voz de Deus (ai, desculpa, não O incomode com isso vô, lá vai eu em mais encrenca) a voz do povo soou mais alto que suas proposta, infelizmente... infelizmente...
 E assim, perguntas e respostas... ai, ai... não vovô lindo de minha valsa de 15 anos, não falaram de você nem do Benedito (Lacerda), já te disse que ele está pelos festivais e alguns afilhados seus na política, já falamos sobre isso, para de ciúmes e me ouve... ah, agora sim, os outros candidatos pareciam personagens, digo, diferentes em estilo, não muito em propostas, um senhor que reproduzia pausadamente um texto tipo de novela de época (Rafael seu nome, desculpa), o Nilson, um pastor com suas verdades proféticas, me senti quase que convocada a livrar-me do pecado, mas acredito que Macaé tem um propósito (tá rindo de quê?), e Mateus, um rapaz que conseguiu driblar a plateia gritando suas ideias, literalmente. Partido político? O rapaz é do PSTU, oposição gera oposição... por aí. suas propostas? Ideias contrárias a qualquer que seja o foco. Mas foi bem, o rapaz. 

 Nossa conversa será curta. Não, não diga isso, ganhei sim, quem te contou? Primeiro lugar no torneio de carteado... ai de mim se não ganho, né? Deixe-me ir, seu Didi. Saudades imensas. Ah, cantou para Gabriel? Chiquinha Gonzaga? e Benedito? Sim, vocês não tem jeito. Tudo bem... Se vou lhe contar o final desse debate? Ops, desculpa, vô. Teve final não, mal comparando, tipo poema de Drummond, inconcluso... eu? Sarcástica? Gostei (risos minúsculos e baixos). Claro que não. Quer um final? Você e sua teimosia.

 E assim, Senhor Didi da Cachorra, sua Macaé, ali expostas em propostas e verdades, abençoada, aplaudida, vaiada, Macaé dos macaenses, nordestinos e simpatizantes. Sim, imploraram um gol, vô, nesse debate futebolístico, gritaram por gol, até eu confesso que vibrei... Mas o gol não vi... fui no fluxo, a multidão nos leva, e sabe que mais de três é comício. Então, não vi gol, mas a vibração era tanta que deu saudades do Maracanã... Espero que esse gol não seja contra...

Sua Bênção,


Mônica Braga

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