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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

MAS É CARNAVAL... UM TEXTO QUASE NOSTÁLGICO

                              SAUDADES DOS CARNAVAIS... 

"Quem é você?
Adivinha, se gosta de mim!"
(Chico Buarque)

Em tempo... saudades de um carnaval quando nos mascarávamos e jurávamos amor eterno até quarta-feira... saudades... "hoje os dois mascarados procuram os seus namorados perguntando assim: quem é você, diga logo... que eu quero saber o seu jogo... eu quero morrer no seu bloco... eu quero arder no seu fogo..." (Salve Chico Buarque)... ... ... ardíamos no fogo de um beijo... numa cachaça e num amor... vivíamos canções e bailes... mascarávamos rosto e solidão... em três dias de folia e brincadeira... 

"Mas é Carnaval!
Não me diga mais quem é você!
Amanhã tudo volta ao normal.
Deixa a festa acabar,
Deixa o barco correr..." (Chico Buarque)


Anunciávamos alegria em três dias... o amor se acabava com a ressaca e o mundo virava cinzas dentro de um coração colorido... 
Confesso que não me mascaro faz tempo... nem fantasio desejos. Mas a música e a cachaça e um beijo de quando em vez, ficaram brincando em mim desde velhos carnavais.

 "No carnaval
  Se a gente quer
  Pierrot vira anjo
 Fantasia de papel..." (Flávio Venturini)

E que bela fantasia de papel é o carnaval...
Quisera ser Colombina de um Pierrot apaixonado... quisera cantar canções... fantasiar a vida... 
E por aqui vou ficando, escrevendo, cantando, bebendo e se apaixonando... lembrando amores, desamores e sabores de carnavais...

"Se eu chorei
Não foi em vão
Pierrot quando chora é sinal de solidão..." (Flavio Venturini)




Sou solidão e tempestade... o meu carnaval é interno... ardo em beijo, em desejo... em saudade!  Carnaval... "Não deixe o samba morrer... Não deixa o samba acabar..."
Eu... Você... Nós dois... três... quatro... mascarados numa multidão... 

Mônica Braga
















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