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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

"Nos Braços da Batucada"


O povo caiu "Nos Braços da Batucada"

"Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar"... (Edson Conceição e Aloísio Silva)

É desse jeito que esses moços pensam... samba, imortal. Samba, veia, suor e cultura viva, pulsa, grita.

"Nos Braços da Batucada" nasceu dessa ideia. Samba sempre Samba. Projeto que reúne músicos locais e proporciona momentos com as melhores canções, onde o público se identifica e a melodia sai feito gesto único de amor. E tudo é samba, bem brasileiro, bem pé no chão.

O chão é rua. A avenida é a cidade. Esses meninos-músicos cantam e encantam por onde passam. Cada batuque, cada som e voz entram em um contexto que de belo torna-se cada vez mais viva a cultura do morro, do carnaval, das ruas, bares, botecos, palcos, avenidas... Diga-se de passagem que o nosso clássico já exaltava o samba, Tom e Chico Buarque subiram o morro levando piano, "Já mandei subir o piano pra Mangueira, A minha música não é de levantar Poeira, Mas pode entrar no barracão"... O barracão, caros poetas da MPB, é o chão que esses meninos pisam, em cada encontro, eles lançam o primeiro passo nos corações dos amantes da boa música.

Salve a viola do Paulinho, salve. Salve Beth, Arlindo, Martinho... salve. Grande Sargento, Zeca, Jóia Rara Lara, Nogueiras e Cartola, Salve. Sua bênção Adoniran, Noel, Pixinguinha... amém, Bezerra. Salve Leandro Magalhães, Fábio Horácio, Leônidas Júnior, Denilson Pará... Salve! Salve Jo Wilme, salve Fabrício Tito e Ed Nascimento. Salve "Nos Braços da Batucada".

Para Leandro Magalhães, músico e membro do projeto, uma roda de samba é feito abraço de dentro pra fora e vice versa.

"Vivemos carentes da boa música, uma roda de samba agrega, inclui... abraça", registrou Leandro.

O projeto já teve várias edições, dentro de Macaé e cidades vizinhas, tendo sempre o mesmo ritmo atraindo um público cada vez maior.

- Eles resgatam o melhor, inundam nossos corações de coisas boas. Precisamos de mais encontros com o samba, esses meninos são bons demais. Um viva para "Nos Braços da Batucada", disse Cris Cardozo, professora.

Para Ricardo Monteiro, advogado, o samba de verdade é difícil "brotar" numa época de tanta referência musical que cresceu desordenadamente, deixando a verdadeira raiz de lado. "Tão difícil encontrar uma roda realmente de samba, que quando encontramos perto da gente, nos entregamos de verdade. Parabéns a todos os envolvidos. Vida longa para esse músicos e suas ideias", concluiu Ricardo.

"Quando eu não puder pisar mais na Avenida"...
Que  o samba se renove, que siga subindo morros, entrando em ruas, becos, bares, botecos, palcos. Que siga em canções, passos, avenidas e poemas. Que se renove em voz e composições. Que se regue a raiz, floresça a letra.

"Eu vou ficar no meio do povo espiando"...
Salve o samba, salve o povo! Salve o gingado, a alegria e o ritmo. Salve "Nos Braços da Batucada". Abençoados sejam os artistas e sua ideia. Abençoados sejam...! Que o Samba... seja!

Para uma boa Roda de Samba, indico "Nos Braços da Batucada", contato com Leandro Magalhães, telefone (22) 99952-1204

Jornalista Mônica Braga

Fotos: Divulgação


Leandro Magalhães

Fábio Horácio


Leônidas Junior

Jô Wilme


Denilson Pará

Ed Nascimento

Fabrício Tito

Samba no Bairro Aroeira

Samba no Bairro Aroeira





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